Acostumados a falar em crise e concentrar nossa mente em fatos negativos, acabamos nos esquecendo de que o mundo atualmente, oferece o maior conteúdo de oportunidades da história empresarial recente. As telecomunicações, a informática, as concessões de serviços públicos e privatizações, a educação, o interior do Brasil, as pequenas empresas, o turismo, as importações e muitos outros setores específicos de cada área, permitem um aproveitamento de consistentes canais de crescimento. Devemos, pois, no âmbito de nossa empresa, nos questionarmos permanentemente sobre esses novos caminhos. Estamos presos ao paradigma tradicional, habituados a fazer contabilidade do passado quando na verdade temos que fazer a auditoria do futuro no que diz respeito a oportunidades.
Diante do cenário mundial, a eficácia é um imperativo. Aquilo que não se mostra eficaz, não sobrevive. É a Lei de Darwin se manifestando, sem alteração. Quem é eficaz, está no jogo, quem não o é, sai fora. Portanto, a eficiência somente serve como complemento para a eficácia. Não existe mais lugar para a ineficácia: somente permanece no jogo da vida, aquele que souber jogá-lo. Pode ser um pouco melhor ou um pouco pior, depende do resultado. Porém, o que não será possível é deixar de participar.O sucesso profissional significa que você tem que realmente gostar daquilo que faz.
O verdadeiro sucesso não pode ser alcançado numa semana de trabalho de 40 horas. Ele é resultado de um investimento de tempo, energia, esforço, talento e dedicação ao seu trabalho. Esse é um investimento desgastante para quem não gosta daquilo que faz.
Quando você gosta do que faz e faz porque gosta, todos que estão a sua volta irão perceber, pelo seu entusiasmo e este fará com que as pessoas parem e escutem o que você está dizendo, o que você está fazendo, o que por sua vez, torna o seu trabalho muito mais fácil e agradável.
Os relacionamentos profissionais desempenham um papel importante na segurança e na produtividade de todo indivíduo envolvido, bem como, no crescimento e sucesso da empresa.
Um profissional vencedor, tem que ser de oito a dez vezes mais produtivo do que os demais. O valor desses vencedores é radicalmente mais alto, porque não apenas conhecem e adoram o que fazem, como também estão sempre crescendo através de suas metas e da empresa.
Esses vencedores geralmente são membros de equipe e uma força unificadora dentro da empresa. Eles não tem um bom relacionamento, mas sim o melhor com os demais funcionários, são adeptos a missão da empresa e se sentem entusiasmados por essa missão. O valor desses profissionais, provêem do fato de eles se empenharem em um esforço honesto, de conhecer e compreender os papeis que os outros desempenham dentro da empresa. Eles aproveitam intervalos, horas de almoço, bem como alguns minutos após o expediente, para obter informações e consolidar relacionamentos com superiores e colegas, desenvolvendo o espírito de equipe. Sempre estão disponíveis quando solicitados e com paciência e satisfação, eles compartilham informações, tornando, com isso, o todo mais produtivo.
Um dos fatores de sucesso em sua profissão está, como podemos perceber, ligado ao relacionamento. É verdade que seu superior contrata e mantém você na empresa pela sua produtividade, mas pesquisas mostram que seu relacionamento com ele, também influi em vários setores bem como uma promoção.
O grande conselho é que você nunca se esqueça que seu superior é seu superior. A sua função é realizar o trabalho dentro das expectativas da empresa. O seu objetivo também é de cumprir a sua função, de modo a facilitar o trabalho de seu superior.
Você está lá para remover obstáculos e não para ser o obstáculo. A sua segurança e as oportunidades, estão ligadas ao desempenho eficaz de sua função. Não tente mudar seu superior. Se existe alguém que tem que mudar, esse é você.
A maioria dos executivos bem-sucedidos, tiveram em algum momento um superior impossível. Mas eles aprenderam a lidar com esse superior e a relacionar-se com ele e reconheceram, que era este que lhes oferecia a possibilidade de desenvolver sua tolerância e o crescimento, a superar obstáculos e alcançar posições de sucesso.
O mau superior acabou por ser um bom professor. Os funcionários por sua vez, construíram um bom relacionamento em vez de destruí-lo, aprenderam com a experiência e se beneficiaram dos resultados. Não seria esse “carrasco de superior” um amigo disfarçado?
O trabalho, antes era visto como um modesto canal pelo qual as mercadorias eram produzidas e embarcadas para o mercado, o papel do funcionário mudou e hoje, em uma economia melhor compreendida, se define por informações, serviços e capital intelectual.
Desde 1990, os profissionais do conhecimento passaram a constituir a essência da nova economia. As novas idéias geradas pelo conhecimento técnico e pelo talento criativo desses profissionais, alimenta a máquina da produtividade, responsável pela ascensão ou queda da empresa em um mercado global competitivo. Na atual economia, orientada pela capacidade intelectual, toda empresa procura aumentar a produtividade, de modo a alimentar o crescimento.
Se uma empresa terá sucesso nesta economia global super competitiva, dependerá mais do que nunca, da produtividade dos vencedores, dos super profissionais. De um número mais alto desses profissionais trabalhando para uma mesma empresa, do que um número maior de profissionais normais ou com média capacidade intelectual.
Na década de 1980, as margens de lucro das empresas aumentaram ou diminuíram, de acordo com a eficácia com que o super profissional traduzia em produtos de consumo e serviços. Em geral, as empresa adotavam a mesma tática administrativa das equipes de esporte, que concentravam a atenção nos campeonatos nacionais. A estratégia e o desempenho da equipe, eram quase sempre centrados em um jogador, no caso o vencedor que carrega os demais nas costas.
No final da década de 1990 e no próximo século, o trabalho das empresas no sentido de obter o maior rendimento possível da capacidade intelectual de todos os profissionais, não apenas dos vencedores, determinará sua sobrevivência.
Quanto mais amplo e profundo o alcance dos vencedores, melhores as chances da equipe, da empresa alcançar o topo do sucesso. Como o Chicago Bulls, onde existem pelo menos quatro mega stars que garantem o sucesso da equipe. Esses jogadores recebem instruções de treinadores e técnicos, mas é o talento individual e as qualidades de cada um, relacionadas com o trabalho em equipe, que determina o destino do time.
Lembre-se: “O aumento da produtividade de toda força de trabalho, sem que apenas um ou dois vencedores ou mega stars carregue a equipe, a empresa nas costas, é a chave para o sucesso. Ou seja, todos devem se tornar vencedores para que haja distribuição de tarefas”.